Regular o sono das crianças, impor regras sobre celular, focar na alimentação mais saudável são alguns dos desafios dessa volta às aulas.
Por G1 — São Paulo – 01/02/2020 11h24
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As férias escolares estão chegando ao fim e a criançada precisa retomar a rotina de aulas. Os horários do sono mudam, assim como a alimentação. Às vezes, os pais precisam até controlar a ansiedade dos filhos.
O primeiro desafio dos pais é regular o sono das crianças. A dica da pediatra e consultora do Bem Estar Ana Escobar é colocar a criança para dormir uma hora mais cedo do que vinha dormindo nas férias. Lembre-se que as crianças devem dormir de oito a nove horas por noite.
E o celular? Os pais precisam impor regras na volta às aulas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria, a criança com menos de dois anos não deve usar telas; de dois a cinco anos, a exposição deve ser de uma hora; e crianças com mais de cinco anos podem ficar até duas horas.
E na hora das refeições NADA de celular. “O celular não deve estar em cima da mesa nas refeições”, diz a pediatra. A criança precisa se concentrar no alimento.
Alimentação
A nutricionista Priscila Maximino deu algumas orientações para os pais:
- Incentive a criança a beber água
- Evite que a criança belisque na saída da escola
- Defina um cardápio com a criança
- Faça as refeições com a criança
- Defina horários para as refeições
Cuidados na hora de escolher a mochila da escola
Mochila de rodinhas ou nas costas? Rodinhas! Estudos mostram que as crianças não devem carregar nada nas costas, pois a coluna delas ainda está em crescimento e isso pode causar uma deficiência na formação dos ossos.
“Antigamente, achava-se que a mochila podia pesar até quatro quilos. Hoje a gente não pode colocar isso na coluna das crianças. A coluna está em formação”, alerta o especialista em coluna Adriano Scaff.
Primeira vez
E as mudanças não são só para as crianças. Os pais também precisam se adaptar a uma nova realidade, como é o caso da família da H., de dois anos e meio. Ela vai para a escola pela primeira vez.
“Eu não tenho noção de como vai ser. Espero ficar tranquila, porque estou acostumada a ficar com ela o dia todo. Estou apreensiva”, conta a dona de casa E. B. F.. Já o pai, o gerente comercial A. F., está mais sossegado. “Ela não quer mais brincar com adulto, ela quer interagir com crianças. Vai ser bom, vai ser bem legal”.
Fonte: BemEstar G1 SP | Por G1 — São Paulo – 01/02/2020 11h24