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Crianças falando errado? Pode ser um problema de saúde

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Falar errado pode ter relação com deficiência auditiva, flacidez muscular, distúrbios neurológicos, emocionais e autismo.

Por G1 — São Paulo 

 

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A parte mais gostosa da infância é a descoberta. Quando a criança começa a andar, a comer, a falar… Mas até quando é normal uma criança ter dificuldade para falar alguns fonemas? De acordo com a fonoaudióloga Leny Kyrillos, existe um padrão de palavras que as crianças falam conforme a idade.

Alguns sons são mais desafiadores e difíceis de serem produzidos do que outros, por isso é normal a criança começar falando errado, e com o tempo evoluir para a pronúncia correta. Leny explica que o importante é saber que até os quatro anos as pronúncias mais desafiadoras precisam sair.

A dica da fonoaudióloga é: na hora de corrigir, não repita a palavra errada, fale a palavra corretamente.

Expectativa de desenvolvimento

Antes dos 12 meses, os bebês produzem sons por prazer, sem intenção comunicativa.

  • Dos 12 aos 18 meses: bebês começam a falar as primeiras palavras;
  • Dos 18 aos 24 meses: os bebês falam de 50 a 100 palavras. É um momento intenso de aprendizado;
  • Aos 2 anos: começam a dizer frases simples, como: quer água;
  • Aos 4 anos: já falam sentenças completas, como: mamãe, eu quero água.

As causas do falar errado

Falar errado pode ter a ver com deficiência auditiva, flacidez muscular, distúrbios neurológicos, emocionais e autismo.

Flacidez muscular: tônus muscular é uma parte importante para a fala correta. Ele começa a ser desenvolvido na amamentação. A introdução alimentar também é importante – invista em papinhas amassadas no garfo. Uso prolongado de chupeta, mamadeira com furo maior, problemas respiratórios favorecem a flacidez.

Deficiência auditiva: problemas auditivos vão desde os mais simples, como otite, até os mais graves, como surdez profunda. A deficiência pode estar tanto na acuidade do som (perda auditiva), quanto na percepção auditiva (processamento da informação).

O que mais preocupa é a falta de desenvolvimento da linguagem. Isso pode estar relacionado à problemas neurológicos, autismo e questões emocionais.


 

Fonte: BemEstar G1 SP | Por G1 — São Paulo 

 

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